Todos os dias cumpria o mesmo ritual. Ao aproximar-se de casa, ao fim de um dia de trabalho, sentia crescer nela a expectativa de que naquele dia seria diferente. Tinha sempre a esperança de que ao abrir a caixa do correio encontraria a carta. E todos os dias, a carta não chegava. Sabia que tal não aconteceria, porém isso não a esmorecia. Pelo contrário, tinha aprendido a saber esperar.
Na tranquilidade da noite, escrevia uma nova carta. Eram cartas corriqueiras, que descreviam o seu dia-a-dia. Queria que ele soubesse que estava bem, acima de tudo. No dia seguinte, no caminho para o trabalho, passava pela estação dos correios e enviava a carta. Ao fim do dia, a expectativa voltava a crescer.
Uma noite sonhou que ele lhe dizia: "Tens de me vir buscar, tens de vir lutar por mim. Não consigo quebrar estas muralhas." Ainda o sol, timidamente, lançava os seus raios de luz para o início de um novo dia, já estava pronta para ir ter com o destinatário das cartas. Ao chegar, bateu à porta, espreitou à janela. Não havia sinal de vida. A porta estava trancada, as persianas estavam corridas. Mas não arredou pé, não desistiu. Tinha aprendido a saber esperar.
Na tranquilidade da noite, escrevia uma nova carta. Eram cartas corriqueiras, que descreviam o seu dia-a-dia. Queria que ele soubesse que estava bem, acima de tudo. No dia seguinte, no caminho para o trabalho, passava pela estação dos correios e enviava a carta. Ao fim do dia, a expectativa voltava a crescer.
Uma noite sonhou que ele lhe dizia: "Tens de me vir buscar, tens de vir lutar por mim. Não consigo quebrar estas muralhas." Ainda o sol, timidamente, lançava os seus raios de luz para o início de um novo dia, já estava pronta para ir ter com o destinatário das cartas. Ao chegar, bateu à porta, espreitou à janela. Não havia sinal de vida. A porta estava trancada, as persianas estavam corridas. Mas não arredou pé, não desistiu. Tinha aprendido a saber esperar.
- Maggs -
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