Dei por mim tão embrenhada neste pequeno rectângulo de investigação que após longas horas de olhos fixos no monitor do computador, senti que houve um EU que se dissociou de mim. Este EU olhava para mim de forma persistente, impondo a sua presença de tal forma que eu não via mais o monitor mas somente estes (meus) olhos fixos em mim.
Este EU coloca-me sempre em apuros: chama-me insistentemente para irmos ver a vida lá fora; para não descurar a minha grande causa; para não mergulhar-me de tal forma no 1% que esqueça a minha ambição de poder contribuir que pessoas com cancro nos países em desenvolvimento consigam ser tratadas ao nível dos 5-10% - correcção, que sejam tratadas!
Mas consigo convencê-lo que iremos muito em breve estar à beira-mar e sentir o mundo a vibrar e que prometo, prometo, prometo empenhar-me mais no meu compromisso de contribuir com os meus conhecimentos para a luta contra o cancro nos países em desenvolvimento.
E como todos os meus EUS querem estar à beira-mar e sentir o mundo a vibrar...
- Maggs -
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