Não sabia.
Não sabia que existias.
Não sabia.
Não sabia sequer o que almejavas - para mim -.
Mas tu...
Mas tu sempre soubeste tudo sobre mim.
Quem eu era, quem eu sou.
Eu?
Eu não sabia nada disso sobre mim.
E neste silêncio, nesta quietude,
Eis que irrompeste do fundo de mim
Livre e triunfante!
Sê bem-vinda.
Não sabia que existias - em mim -.
Sê bem-vinda.
Sai da minha sombra.
É que não sabia que és a razão pela qual eu existo.
5 comments:
Olá Maggy, escreves bem que nem sei se devo comentar, sabes é que eu gostei mesmo deste poema
identifico-me em certa medida, é que tenho tanta luz ás vezes, e mantenho-me na sombra...vá lá entender.
mas o poema tocou-me.
bjo
PP...
Aqui em Detroit, tenho o silêncio por companhia,... e neste silêncio, notei que o meu verdadeiro EU tem estado sempre na sombra.
... Às vezes, é necessário estar em silêncio para que o nosso EU consiga emergir. E se gostaste deste poema, não me poderias ter dado maior alegria! Nem imaginas!
Um beijo grande!
Maggy
:) ás vezes estamos na sombra...a praticar o bem aos outros é por aí.
beijo e não fiques no silêncio...vai escrevendo e assim sentes-te um pouco mais aconhegada, existe sempre alguém que lê.
e força, e não só em Detroit o silêncio vagueia pelo mundo fora, cada vez mais.
Olá PP,
Obrigada pelas tuas mensagens. Leio-as sempre com muito prazer!
Beijo!
Maggy
E é assim que nos descobrimos a nós proprios... sós reencontramo-nos em nós mesmos.
Gostei Maggs :)))
e PP tem toda a razao... o silêncio vagueia cada vez mais por ai... a proeza está conseguir perceber as palavras que ele não diz.
Até breve. Beijo
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