As mãos, em concha,
a água fria jorrando,
a face refrescada,
a sede saciada.
Meu amor, não sentes
que já não há amarras?
que navego por outros mares?
Meu amor, não notas
que já não estou mais por perto?
que ganhei asas e sobrevôo outros céus?
A sede voltará, decerto.
Mas não de ti.
- Maggs -
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