Estranhamente
me transformo
me transcendo
mas não me estranho.
O que resta agora?
As minhas dores
- que são as minhas.
As tuas dores
- que são as tuas.
Efectivamente
apartados
desconhecidos
mas não o estranho.
O que dizer?
as nossas fragilidades
expostas ao cair do véu
as nossas incompreensões
evidentes nesta nudez crua.
Claramente
me transformei
me transcendi
liberta me sentindo.
O que fazer?
Partir, sem hesitações.
Porque hesitante tens sido tu.
- Maggs -
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