A viagem correu bem... tirando as habituais turbulências sobre o Atlântico e ... a segurança à chegada a US: tirar e colocar as botas, tirar o portátil da mochila, etc, etc. O vôo na Continental Airlines correu mesmo bem! Fiquei contente com a minha decisão de pedir uma refeição especial. Para além de te servirem primeiro, havia muita salada, frango grelhado e fruta fresca variada! Fiquei estupefacta e super feliz, principalmente quando vi o que era o menú. Cheguei a Newark muito cansada e passei na fronteira sem qualquer problema e ainda bem porque não estava muito inspirada para conversar, ainda por cima em inglês depois de oito horas num espaço fechado. Lá carreguei as minhas duas malas (pesadas) mais a mochila às costas para deixar as bagagens um pouco mais à frente depois de atravessar a alfândega. E lá fui novamente para a loucura da segurança: tirar as botas, tirar o portátil da mala, mostrar o meu saco de plástico com os meus produtos pessoais.... Depois de passar por isso tudo, pensei: agora um momento de relax e vou ligar o móvel para dizer que estou bem. Bem... não sei porquê mas não consegui ter o roaming e lá me stressei novamente para arranjar moedas para telefonar ao meu chefe e aos meus pais para lhes dizer que tinha chegado bem a Newark. Tive um rasgo de inteligência e gastei 5 dólares a ligar-me à internet e enviar alguns e-mails. Depois, finalmente, a viagem até Omaha num daqueles aviões que me lembraram os dos vôos internos dos TACV. Outro momento de stress... Não podia levar a minha mochila comigo porque era grande para os espaços de arrumação no avião. Então, tive de rapidamente tirar todos os meus valores (os meus dólares!!!!) mais o portátil e rezar para que não me tirassem nada... A assistente de bordo era muito simpática e ofereceu-se para me guardar o portátil. Chegada a Omaha... O meu chefe - Indrin Chetty - estava à minha espera e apressou-se a deixar-me no hotel porque eu estava muito cansada. Depois de um reconfortante banho... decidi ligar o meu telemóvel et voilá... tinha roaming! Felicidade surprema. Estava em contacto com o mundo!!! Fui dormir e aproveitando a diferença de seis horas entre Lisboa e Omaha... dormi mesmo muito! Desci para o pequeno-almoço (almoço em horas de Lisboa) e depois regressei ao quarto para dormir mais um pouco. Acordo e ... tanta neve!!!! Falei com o Indrin e decidimos que eu continuaria aqui no hotel e que amanhã vou conhecer e mudar-me para o meu apartamento. Liguei o meu portátil à internet e cá estou eu... A sentir-me (ainda) uma estranha em Omaha e a relembrar-me da minha estadia, durante três semanas, em território norte-americano em 2003. Fiquei em vários hotéis e fui observando as 'diferenças'... Por exemplo, hoje, se pudesse iria tomar o pequeno-almoço de pijama... Mas lá me vesti e quando chego lá abaixo, observo famílias vestidas de forma muito confortável como se estivessem em suas casas e só com meias, nem precisaram de calçar os sapatos. Já tirei algumas fotografias da neve, a partir do meu quarto de hotel mas .... tenho de procurar os cabos para transferir as imagens para o portátil. Isso se eu tiver trazido os cabos...
- Maggs -
1 comment:
Os aeroportos são sempre uma aventura. Os rigores em nome da segurança é uma coisa indescritivel. Não é permitida a entrada de liquidos porque são "armas" em potencial, mas servem refeições com talheres tradicionais, as facas deixaram de ser armas, quem é que se lembra de usar uma "insignificante" faca para ameaçar? Realmente que falta de imaginação!!!!
A última que me aconteceu foi depois da inspecção do saquinho de plastico com os nossos liquidos, ao passar no raio-x perguntarem se tinha alguma garrafa de água no saco, e olhar para o lado ver a estrangeirada em bandos à volta do unico caixote do lixo a beberem as garrafitas de água. Veio-me à memoria os pontos para fumadores, só que neste caso o objecto de devoção era garrafas de água e as mesas com os cinzeiros deram lugar a caixotes do lixo.
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